Pesquisa Ipespe divulgada nesta sexta-feira (18/02) indica que o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad(PT), lidera a corrida pelo governo de São Paulo com 38%, quando seu no nome é apresentado como o candidato do ex-presidente Lula (PT) e também do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Nesse cenário, Alckmin não concorreria ao Palácio dos Bandeirantes. Há fortes indícios de que isso aconteça por conta da articulação entre PT, PSB e PSD para que o ex-governador seja o candidato a vice-presidente da República na chapa de Lula.
Nesse possível cenário também não concorreriam o ex-governador de São Paulo, Márcio França (PSB), nem Guilherme Boulos (PSOL). Também está dentro das possibilidades. Márcio França, por exemplo, já declarou que a ‘cabeça’ de uma chapa de esquerda deve ser quem melhor pontuar nas pesquisas até o final deste semestre. Já Boulos, corre pela lateral e deve ser candidato a deputado federal. Em todos os cenários, em que os nomes de Haddad, França e Boulos são apresentados juntos, o petista leva a melhor.
Veja 4 possíveis cenários do Ipespe
Cenário 1- Com Alckimin
Haddad 20%, Alckmin 20%, França 12%, Boulos 10%, Tarcísio Freitas (candidato de Bolsonaro) 7%, Rodrigo Garcia (candidato do governador João Doria) 3%, Abraham Weintraub 2%, Vinícius Poit 1%. Nenhum, brancos e nulos 19%. Não responderam 6%.
Cenário 2 – Sem Alckmin
Haddad 28%, França 18%, Boulos 11%, Tarcísio Freitas (candidato de Bolsonaro) 10%, Rodrigo Garcia (candidato do governador João Doria) 5%. Nenhum, brancos e nulos 24%. Não responderam 4%.
Cenário 3 – Sem Alckmin, França e Boulos
Haddad 33%, Tarcísio Freitas (candidato de Bolsonaro) 16%, Rodrigo Garcia (candidato do governador João Doria) 7%. Nenhum, brancos e nulos 39%. Não responderam 6%.
Cenário 4 – Sem Alckmin, França e Boulos – Haddad apresentado como candidato de Lula e Alckmin
Haddad 38%, Tarcísio Freitas (candidato de Bolsonaro) 25%, Rodrigo Garcia (candidato do governador João Doria) 10%. Nenhum, brancos e nulos 23%. Não responderam 4%.
A pesquisa Ipespe foi com 1 mil entrevistas realizadas entre 14 e 16 de fevereiro. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais.